A
Profundidade do Fluir Depende do Quanto Nós Fomos
Medidos e Possuídos pelo Senhor
Você
pode estar desejando saber como podemos determinar o quanto fomos medidos e possuídos
pelo Senhor. Determinamos isso pela profundidade do rio. Se o rio estiver apenas
até nossos tornozelos, isso prova que não temos sido medidos completamente pelo
Senhor.
A profundidade do rio depende do quanto somos medidos pelo Senhor. Não há necessidade de discutirmos e nos justificarmos. Em vez disso, devemos simplesmente considerar a profundidade do nosso fluir. Qual é a profundidade do seu fluir? Ele está até os tornozelos? Até os joelhos? Até os lombos? O fluir se tornou um rio que não se pode atravessar? O fluir se tornou águas para nadar? Precisamos considerar nossa situação pessoal dessa maneira.
A profundidade do rio depende do quanto somos medidos pelo Senhor. Não há necessidade de discutirmos e nos justificarmos. Em vez disso, devemos simplesmente considerar a profundidade do nosso fluir. Qual é a profundidade do seu fluir? Ele está até os tornozelos? Até os joelhos? Até os lombos? O fluir se tornou um rio que não se pode atravessar? O fluir se tornou águas para nadar? Precisamos considerar nossa situação pessoal dessa maneira.
O
mesmo princípio se aplica às igrejas locais. Não há necessidade de discutir a
respeito da igreja em sua localidade. Você pode dizer que a igreja na qual você
está é a melhor. Sua igreja pode ser a melhor de acordo com seu conceito, mas
pode não ser a melhor de acordo com o fluir. Você pode reivindicar ter um fluir,
mas o quanto esse fluir é profundo? Considere a profundidade do fluir na igreja
onde você está. O fluir só pode estar até nos tornozelos ou nos joelhos ou nos
lombos. Talvez o fluir seja um rio que não se pode atravessar, e assim ele pode
ser águas para nadar. A profundidade do fluir em toda igreja local depende da
proporção da medição e da posse do Senhor. Com respeito a isso, podemos enganar
os outros, mas não podemos enganar o Senhor. Ele conhece a profundidade do fluir
onde nós estamos.
Todos
nós precisamos ser medidos e possuídos pelo Senhor. Para o Seu medir o Senhor
precisa de nossa cooperação. É difícil para o Senhor nos medir, nos julgar, nos
possuir e nos assumir sem cooperação adequada de nossa parte. Que possamos
clamar ao Senhor por sua misericórdia para que por meio do Seu medir em todas
as Suas igrejas locais haja um rio no qual ninguém possa passar.
GRAÇA
VERSUS ESFORÇO PRÓPRIO
É
fácil caminhar em terra seca, mas o fluir do rio torna o caminhar mais difícil.
Quando a água está até os tornozelos, nós ainda podemos caminhar, mas não é
muito conveniente. Quando a água está até os joelhos, é mais difícil caminhar.
Quando a água está até os lombos, é muito difícil caminhar. Isso indica que
antes de nós desfrutarmos a graça do Senhor como o fluir, podemos fazer tudo
que gostamos. Quando experimentarmos o fluir do Senhor apenas de maneira
superficial, nós ainda podemos caminhar por meio do nosso próprio esforço. Mas
quando o fluir se torna mais profundo, alcançando até os joelhos, caminhar se
torna muito mais difícil. Nós temos graça, mas a quantidade de graça que temos
não é suficiente, assim continuamos exercitando nosso esforço próprio.
Quando
o fluir aumenta, ele incomoda, restringe e nos frustra. Quando o fluir da graça
eleva ainda mais, até os lombos, essa é a hora mais difícil para ser um cristão.
Nossa situação se torna impraticável. Por exemplo, por um lado, podemos ter
graça suficiente para ficar difícil perdermos nossa paciência; por outro lado,
podemos não ter graça suficiente para superar nosso temperamento. Nós temos
graça, mas ainda precisamos exercitar nosso esforço próprio. Isso é um dilema.
O rio da graça está conosco, mas não é profundo o bastante. Mas uma vez que o fluir
da graça se torna tão profundo a ponto de não podermos passar, louvaremos o
Senhor e começaremos a nadar no rio. Quando nadamos, já não tentaremos nos
levantar em nossos pés. Em vez disso, abandonaremos nosso esforço próprio e
começaremos a nadar no rio.
Quanto
menos graça recebermos do Senhor, mais precisaremos usar nosso esforço próprio.
Mas quando recebermos uma abundante graça, já não precisa-remos usar nosso
esforço próprio. Em vez disso, cessaremos nosso auto-estorço e permitiremos o fluir
do rio nos levar adiante. Quando somos levados dessa maneira, podemos seguir o
Senhor facilmente e O deixamos nos conduzir aonde Ele queira que vá.
Preocupa-me
o fato de que muitos entre nós não tem, contudo deixado seu esforço próprio,
mas ainda estão tentando se manter em pé no seu próprio esforço. Eles continuam
lutando em seus esforços para se manterem em pés. Isso significa que estão
exercitando seu esforço próprio para ser um vencedor. Esses que estão em tal
situação precisam perceber que necessitam de mais graça. Eles precisam de um fluir
mais profundo de maneira que deixem de tentar ficar em pé e em vez disso nadem no
rio. A melhor maneira para nadarmos no rio é pôr nossa confiança no fluir do
rio, esquecer de nossos esforços próprios, e deixar o fluir nos levar adiante.
Quando recebermos a abundância de graça, essa será nossa experiência.
Embora
a graça seja suficiente, nós ainda precisamos avançar com o fluir da graça do
Senhor. Quando estamos sendo levados adiante pelo rio, não devemos tentar preservar
nossa própria direção. Devemos abandonar nossa direção e devemos nos mover na direção
do fluir. Porém, o fluir pode estar numa direção, mas nossa intenção é nos
mover na direção oposta. Por essa razão, o Senhor frequentemente tem problemas
conosco.
O
RIO FAZENDO COM QUE TUDO VIVA
Onde
quer que o rio flua, tudo viverá e será cheio de vida (Ez 47:9). Esse rio é o
rio da vida, e somente vida pode fazer as coisas viverem. Meros ensinamentos e dons
não são importantes aqui, porque eles não podem dar vida. Ezequiel não diz que
tudo conhecerá ou que tudo exercitará os dons; ele diz que onde quer que o rio chegue
tudo viverá.
Nesse
fluir vivem as árvores que dão frutos doces e deliciosos todos os meses (v.
12). Também, a água produz uma abundância de peixe (v. 9). O gado está implicado
pelos nomes de duas cidade—En-Gedi e En-Eglaim (v. 10). En-Gedi quer dizer “a
fonte do cordeiro”, e En-Eglaim quer dizer “a fonte de dois bezerros.” Essas
fontes são para o gado jovem, os cordeiros e os bezerros. De tudo isso vemos
que o fluir do rio produz árvores, peixes e gado.
Na
vida da igreja adequada há muitas árvores produzindo frutos, e assim não há
falta de fruto. Se a igreja em sua localidade estiver viva, haverá arvores
dando fruto. Árvores produzindo frutos é uma indicação de que há um fluir em
sua igreja. As árvores crescem por meio da água viva. Se houver um fluir em sua
igreja local, certamente haverá árvores dando abundância de frutos.
Com
o fluir do rio, também há peixes (v. 10). Pescar significa o aumento em
números. Se o número de pessoas em sua igreja local não aumenta ano após ano,
isso significa que não há pesca, e sem pesca significa que não há fluir. Se tivermos
pesca, devemos ter o fluir. Precisamos de um lugar para lançar e espalhar nossa
rede. Precisamos de pesca para ter um aumento em números.
Na
vida da igreja precisamos também de algumas fontes de cordeiros e fontes de
bezerros para pastagem. Então, precisamos de nutrimento, precisamos do aumento
em números, e precisamos de alimentação. Isso trará o remendar, a edificação.
Oh, precisamos das árvores, da pesca e das fontes! Todas essas questões dependem
de uma coisa—o fluir do rio. Uma vez mais vemos o quanto precisamos do fluir do
rio de Deus.
O
RIO FLUINDO EM DIREÇÃO AO MAR ORIENTAL
Ezequiel
47:8 diz que o rio flui em direção ao Mar Oriental. De acordo com o mapa, o Mar
Oriental é o Mar Salgado ou o Mar Morto. Por meio do fluir do rio da casa, a
água salgada do Mar Morto será curada. Isso significa que a morte será tragada
pela vida. Quando houver um fluir de vida rico e profundo numa igreja local,
muita morte será tragada pela vida. Porém, se não houver nenhum fluir numa determinada
igreja, essa igreja se tornará um “mar morto” cheio de sal. Mas se houver o fluir
do rio, a morte será tragada pela vida, e então o “mar morto” será vivificado.
O
RIO É INCAPAZ DE CURAR OS PÂNTANOS
Embora
o Mar Morto e os lugares secos possam ser vivificados e morte pode ser tragada
pela vida, os pântanos e os charcos não podem ser curados (v. 11). Um pântano é
um lugar que é nem seco nem molhado. Consistindo em parte de lama e em parte de
água, um pântano nem é molhado nem é seco. Um pântano significa uma situação
cheia de concessões. Isso significa que onde quer que haja uma situação de
concessão, ai haverá um pântano. Nós nunca deveremos estar envolvidos com
qualquer situação “pantanosa.”
O
Senhor Jesus reprovou a igreja em Laodicéia por ser morna e não ser nem quente
nem fria. Ele disse àqueles em Laodicéia que deveriam ser quentes ou frios, mas
não mornos. Ele também disse que se eles permanecessem mornos, Ele os vomitaria
da Sua boca (Ap 3:15-16). Ser morno é estar numa situação pantanosa, estar num
pântano.
Nossa
posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posicionar em uma
denominação, você deve se posicionar absolutamente. Se você se posicionar com
um grupo independente, você deve se posicionar absolutamente com esse grupo. Se
você se posicionar na base da igreja, você deve se posicionar absolutamente.
Você deve ser frio ou quente, mas jamais deve ser morno. Ser morno é estar num
pântano. Se você desiste das denominações e dos grupos independentes, e,
contudo não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É
possível alguém estar na vida da igreja sem ser absoluto. Tal uma pessoa é um
pântano.
Nem
mesmo o Senhor pode curar um pântano. Um pântano é um lugar neutro, um lugar incompleto,
um lugar de concessões. Certos santos nem estão na Babilônia nem em Jerusalém,
mas em um lugar na metade do caminho entre a Babilônia e Jerusalém. Isso
significa que eles estão num pântano e até mesmo são um pântano.
Precisamos
estar absolutamente no fluir ou ficar em terra seca. Se permanecermos numa
situação pantanosa ou “barrenta”, o Senhor não poderá fazer nada conosco. É
muito fácil entrar num pântano, mas é muito difícil sair de um. A igreja deve
estar num lugar incondicional. Portanto, para a vida da igreja precisamos ser
absolutos.
A
igreja também deve buscar um lugar segundo a sua espécie. Gênesis 1:11-12 diz
que a relva, as árvores e as ervas produziam cada um segundo a sua própria
espécie. Uma macieira não pode produzir uma maçã-pêssego. Produzir uma
maçã-pêssego, isto é, algo que não é segundo a sua espécie, é ser um pântano.
Um homem deve ser um homem e uma mulher deve ser uma mulher; ninguém pode ser um
homem-mulher. Se você está numa denominação, busque lá a sua espécie. Se você
está num grupo independente, busque lá a sua espécie. Do mesmo modo, se um
grupo de santos numa determinada localidade for a igreja ali, eles devem ser a
igreja segundo a sua espécie.
Se
você está na restauração do Senhor, esteja na restauração absoluta-mente, não no
meio do caminho. Volte todo o caminho de Babilônia para Jerusalém. Se você
parar no meio do caminho, se tornará um pântano, e não terá nenhum fluir, nem
mesmo uma gota. Antes, você terá água suficiente apenas para fazer “barro.”
Você será um pântano, e um pântano não pode ser curado. Ao longo de todos os meus
anos na restauração do Senhor, nunca vi um pântano que fosse curado.
Em
Apocalipse 22:11 o Senhor Jesus diz, “Continue o injusto a praticar injustiça; continue
o imundo s ser imundo; continue o justo a praticar a justiça; e continue o santo
a ser santo. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e requer integridade. Devemos
aprender a sermos absolutos. Por ser absolutos estaremos no fluir, e o fluir
não será uma gota, mas um rio para nadar. Então tudo viverá onde o rio chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário