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domingo, 10 de fevereiro de 2013

CRISTO É DEUS? PARTE 1






Cristo é Deus?

A chave para entender a Bíblia e Deus é a pessoa de Jesus Cristo. Não há nenhuma outra pessoa na história que tenha afetado tanto a humanidade como Jesus Cristo. Nenhuma pessoa tem sido tão honrada e adorada como Ele, e entretanto tenha, ao mesmo tempo, permanecido um mistério para a  mente humana. Muitos historiadores O consideram um grande líder, e muitos reformistas sociais O consideram um grande mestre da humanidade.
Napoleão comparou-se a Alexandre Magno, Júlio Cesar e Carlos Magno, mais reconheceu que Jesus estava acima de todos eles e pertencia a uma classe diferente.
Os primeiros marxistas negavam que Ele era Deus, e Engels, inclusive, negou que Jesus houvesse existido. Porém os marxistas logo admitiram que os esforços para eliminar Jesus da história e da cultura europeia eram infrutíferos e absurdos, e que Jesus é “um exemplo dos valores humanos mais sagrados”.
         Entretanto, perguntamos: é Jesus de Nazaré meramente um grande líder, um grande mestre ou um modelo dos valores mais sagrados? Quem é Jesus? Esta é uma das grandes perguntas que os homens se fazem desde que Jesus nasceu, há dois mil anos. Os judeus de seu tempo, seus opositores, disseram que ele era tão somente um carpinteiro de Nazaré e filho de José; disseram que Ele era somente um homem. Outros, entre os judeus, disseram que Ele era João Batista ou Elias ou Jeremias ou alguns dos profetas. Os nãos cristãos de geração anteriores à nossa, disseram que Ele era um religioso revolucionário, um grande filósofo, um nobre moralista ou um mártir.
         Mas um dia, logo após o início de Seu ministério entre os homens, o próprio Jesus teve um intenso desejo de revelar-se a Seus discípulos. Então levou-os a um lugar chamado Cesaréia de Filipe, longe da Jerusalém, onde a atmosfera da velha religião judaica ocupava o pensamento dos homens. Em Cesaréia de Filipe, Ele perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista, outros: Elias: e outros: Jeremias ou alguns dos profetas” ( Mt 16:13-14).
         Em seguida, Jesus lhes fez uma pergunta muito categórica, a qual todos nós devemos responder: “Mas vós, (...) quem dizeis que eu sou?” (versículo 15). Somente um dos discípulos de Jesus, Pedro, respondeu: “ Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” ( v. 16). Ao dizer que Jesus era o Filho do Deus vivo, Pedro estava dizendo que Cristo era o próprio Deus( João 10:30,33; 5:18; 1:1; 20:28; 1 João 5:20; Filipenses 2:6; Hebreus 1:8). O Senhor respondeu a Pedro: “ Bem- aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que te revelou, mais meu Pai que está nos céus” ( Mateus 16:17). Necessitamos da revelação celestial para receber a bem – aventurança de ver quem realmente Cristo é.
         O evangelho de João conta a história de um discípulo chamado Tomé que se recusou a crer nos outros discípulos quando estes lhe disseram que havia visto ao Jesus depois da Sua ressurreição. Tomé disse: “Se eu não vir nas suas mãos o sinas dos cravos, e ali não puser meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, de modo alguma acreditarei” ( João 20:25). Oito dias depois Jesus apareceu a Seus discípulos novamente, e desta vez Tomé estava com eles: “ E logo disse a Tomé: põe aqui o seu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejais incrédulo, mais crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem - aventurado os que não viram e creram” ( VS. 27-29). A declaração de Tomé ao crer foi que Jesus era o seu Senhor e seu Deus.
         Um dos fundamentos mais importantes da fé cristã é a confissão de que Cristo é Deus. Cristo não é somente um grande homem; Ele é o próprio Deus. Quando Pedro, um dos discípulos, declarou que Cristo era o filho do Deus vivo, ele estava proclamando um dos maiores mistérios do universo. A igreja Cristã foi fundada sobre esta revelação da pessoa divina de Cristo. Martinho Lutero, o reformador protestante disse: “Apegue-se a Jesus como a um homem, e descobrirá que ele é Deus”.
Se você quer saber quem é determinada pessoa, deve perguntar isso a ela. Ao longo da história, nenhum filósofo, líder religioso nem sábio, ousou declara-se Deus. Somente Jesus disse que era Deus.

O Nascimento de Cristo por meio da Concepção do Espírito Santo e de uma Virgem Demonstra que Ele é Deus
         Existem muitas evidências de que Cristo é Deus. A primeira prova é a maneira como Ele nasceu aqui na Terra. A maneira como uma pessoa nasce diz muito acerca de sua origem. Cristo nasceu de uma virgem chamada Maria. Ele não nasceu pela concepção humana, mais foi concebido pelo Espírito Santo ( Mateus 1:18,20). Se Ele fosse um simples ser humano, teria vindo da mesma forma que os demais. Mais Jesus Cristo veio à Terra de uma forma diferente de todos os seres humanos. Todos os seres humanos nascem de pais humanos, mais Jesus veio com uma mescla do Espírito Santo com o homem. Nos séculos passados, muitas pessoas tentaram refutar o fato histórico de uma virgem ter dado à luz, dizendo que tal acontecimento contraria a ciência. Todavia, devemos levar em conta o fato de que a ciência somente pode explicar fenômenos naturais, não tendo como explicar fenômenos sobrenaturais, pois eles estão além do alcance de uma investigação científica. Deus, o Criador do universo e o Autor de todos os princípios científicos, certamente não está limitado pelas leis naturais. O mais razoável é que Deus tenha vindo à terra de forma sobrenatural, diferente de todos os outros mortais.
         O fato de Cristo ter sido concebido pelo Espírito Santo e ter nascido de uma virgem humana significa, em primeiro lugar, que Jesus trazia dentro de si a divindade. Uma concepção humana implica conter o elemento humano e uma concepção divina contém o elemento divino. Todo ser humano contém somente o elemento humano, mais somente Jesus Cristo nasceu com os elementos divino e humano. Isso comprova que Ele é o único Deus-homem.
         Em segundo lugar, todos os nascimentos humanos trazem consigo o elemento do pecado. Mas um nascimento que é diferente do nascimento natural não traz o elemento do hereditário humano do pecado. Ele era Deus-homem sem pecado, o Deus completo e o homem perfeito.
         O profeta Isaías assim falou sobre o nascimento de Cristo: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre seus ombros, e o nome será (..) Deus Forte, Pai da Eternidade” ( Isaías 9:6). Cerca de setecentos anos antes do nascimento de Jesus, Isaías predisse que Jesus seria um menino nascido para nós como Deus forte e nos seria dado um filho que seria Pai Eterno. O profeta Miquéias também nos deu uma surpreendente profecia setecentos anos antes do nascimento de Cristo. Ele disse que da cidade de Belém sairia alguém que seria o Senhor de Israel, e Suas origens seriam “Desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” ( 5:2). Essa profecia mostra que na eternidade passada Deus planejou introduzir-se na humanidade. Assim, por meio do nascimento de Jesus, Deus saiu da eternidade, entrou no tempo, introduziu-se com Sua divindade na humanidade e mesclou-se com o homem. Jesus é o próprio Deus mesclado com a humanidade.

Os Títulos de Cristo Indicam que Ele é Deus

         Quando Cristo nasceu, foi-lhe dado o nome de Emanuel, que significa “Deus conosco” ( Mateus 1:23). Esse título que não pode ser adotado por qualquer pessoa. Jesus podia chamar-se por esse nome porque Sua vinda era a vinda de Deus, e Sua presença era a presença de Deus com o homem. Não podemos dizer que somos “Deus com o homem”, porque somos somente humanos, mais a vinda de Jesus Cristo era a vinda de Deus para o homem.
         Ele recebeu também o nome de Jesus, que significa “ Jeová, o Salvador” ( Mateus 1:21). Jeová é o nome da pessoa de Deus no Antigo Testamento. Dizer que Cristo é Jesus equivale a dizer que Ele é Jeová. Ele não temeu ser chamado de Jeová, o Salvador, porque Ele é o próprio Deus.

As Declarações do Próprio Cristo
Quando viveu na terra, Jesus sempre esteve consciente de que era Deus. Ele mesmo disse aos judeus: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). O livro de Êxodo nos diz que o nome de Deus é Eu Sou ( 3:14). Quando Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”, os judeus pegaram pedras para atirar Nele, porque entenderam que Jesus referia a Si mesmo como sendo Deus. Jesus, como o grande Eu Sou é o Deus eterno, que sempre existiu.
         Ele chamava a Deus de Pai ( João 17:1), e não temia chamar-se Filho de Deus ( Mateus 16:16). Nenhum líder religioso jamais se atreveu a chamar-se Deus. Nem Maomé, nem Confúcio, nem Sócrates, nem líder algum, por mais que se tenha destacado, declarou ser Deus. Jesus, porém, repetidas vezes proclamou que era Deus. Mataram-No porque Ele declarou ser Filho de Deus ( Mateus 26:63-66). Seus discípulos declaram abertamente que Ele era Deus.

         Qualquer pessoa que afirme se Deus ou está louco, ou é mentiroso ou é realmente Deus. Cristo não podia estar louco porque suas palavras demonstravam sabedoria e sobriedade e vieram a ser a base de toda civilização ocidental. Ele não era mentiroso, pois nenhum mentiroso estaria disposto a sacrificar a própria vida por sua mentira. A única possibilidade que resta é que Ele é o próprio Deus. Alguns talvez admitam que Jesus tivesse um nível moral muito elevado, mais ainda assim não creem que Jesus seja Deus. Porém, se você admite que o nível moral Dele era muito elevado, isso significa que você crê que Ele não era um mentiroso, portanto você deve aceitar que sua declaração sobre Sua divindade era verdadeira. Jesus afirmou muitas vezes que Ele era Deus. Se você admira Sua moralidade, deve reconhecer também sua deidade.
         Napoleão Bonaparte, quando foi confinado na ilha de Santa Helena, perguntou ao Conde Montholon: “Você pode me dizer quem foi Jesus Cristo?” Não obtendo resposta, disse Napoleão: “Muito bem, então eu lhe direi. Alexandre, César, Carlos Magno e eu mesmo fundamos grandes impérios... pela força. Mas Jesus, sozinho, fundou Seu império somente no amor... Digo-lhe que todos aqueles foram homens, e nenhum se compara a Ele; Jesus Cristo foi mais que um homem. Ele pede o coração do homem, e o exige incondicionalmente; e imediatamente lhe é concedido. Assombroso!... Todos os que creem Nele sinceramente experimentam esse notável amor sobrenatural por Ele. O tempo, o grande destruidor, não tem poder para extinguir essa chama sagrada. Isso é o que demonstra irrefutavelmente a divindade de Jesus Cristo!”.

Os Milagres de Cristo Mostram que Ele é Deus
Outra prova da deidade de Cristo são seus milagres que Ele realizou. Um dos mestres judeus de Seu tempo, Nicodemos, confessou que ninguém poderia fazer os milagres que Cristo fazia a menos que Deus estivesse com Ele (João 3:2). Durante Seus três anos e meio de ministério Cristo curou leprosos (Lucas 5:12-13), restaurou coxos ( Mateus 11:5), mudos ( Marcos 7:37), cegos ( Mateus 9:27-30) e inclusive ressuscitou mortos ( João 11: 43,44). Ele expulsou demônios (Mateus 8:28-32), e acalmou a tempestade( Mateus 8:23-27). Ele alimentou cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes (Mateus 14: 15-21). Transformou a água em vinho ( João 2: 1-11) e caminhou sobre o mar ( Mateis 14:25). Ele tinha poder sobre a natureza e poder sobre os demônios. Ele exerceu Seu poder e autoridade para manifestar o Reino de Deus entre os homens e inclusive deu esse poder e autoridade aos seus discípulos. Alguns profetas do Antigo Testamento realizaram milagres, mais nenhum fez os milagres que Jesus realizou. Jesus podia ressuscitar mortos porque Ele é Deus e porque tem o poder da vida. Ele proclamou ser a ressurreição e a vida ( João 11:25). Ele provou ser o Senhor sobre a natureza e sobre Satanás. O Evangelho de João diz que esses milagres manifestam Sua glória ( João 2:11) e demonstram que Ele é o Filho de Deus ( João 20:30-31).

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